Na série, criada por Alan Ball, Nathaniel "Nate" Fisher Jr. (Peter Krause), é o filho mais velho de Nathaniel Fisher (Richard Jenkins), o dono de uma funerária e marido dedicado, e Ruth Fisher (Frances Conroy), uma dona de casa infeliz com a vida. Ao retornar à sua cidade, após um longo período em Seattle, Nate relutantemente se torna sócio do negócio da família, junto com o seu irmão David Fisher (Michael C. Hall), que protesta contra a decisão de seu pai. Claire Fisher (Lauren Ambrose) é a filha mais nova da família, que apesar de muito próxima do irmão David, pouco conhece seu irmão Nate, que mudara-se para Seattle há anos, e raramente se encontrava com a família.
Além da família Fisher, a série também aborda as vidas de Federico "Rico" Diaz (Freddy Rodriguez), o único empregado da funerária dos Fisher que não é membro da família, apesar de ser tratado como um, Brenda Chenowith (Rachel Griffiths), a problemática namorada de Nate, e Keith Charles (Mathew St. Patrick), o namorado de David.
A série mostra um drama convencional de família, lidando com assuntos como infidelidade, homossexualidade e religião. Ao mesmo tempo, distingue-se por abordar o tópico da morte de forma diferente, explorando os seus múltiplos níveis, pessoal, religioso e filosófico, não a tratando apenas como um mero ímpeto conveniente para a solução de um assassinato.
Cada episódio começa com uma morte — e por conseqüência — um cliente da funerária. Esta morte, geralmente, dá o tom de cada episódio, permitindo aos personagens refletirem sobre as suas vidas e infortúnios, baseando-se na morte do cliente e suas consequências. Na quinta temporada, o episódio All Alone foi o primeiro a começar sem contar a história de uma morte, mas focando-se em uma morte revelada no final do episódio anterior. Outro episódio que não mostrou deliberadamente uma morte no início foi o último, Everyone's Waiting, que, em vez disso, começa com um nascimento.
Uma cena recorrente na série é o diálogo entre um dos personagens e a pessoa que morreu no início do episódio. Às vezes, a conversa é com personagens mortos mais ligados à família. Estas conversas representam o diálogo interno do personagem vivo, exposto como uma conversa externa. Outro recurso similar da série é uma conversa imaginária entre dois personagens vivos, imaginada por um deles. O trecho da conversa passa naturalmente, até que o absurdo do diálogo fica perceptível, quando a cena é abruptamente cortada, e nos leva de volta ao momento onde o diálogo deixou de ser real.
Em novembro de 2004, o criador da série e produtor executivo Alan Ball anunciou que a quinta temporada seria a última. Os produtores e roteiristas sentiram que depois de 63 episódios conseguiram dar seu recado.
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